sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

mãe.

Ao lembrar da dor que cortava o peito e me deparando com a insatisfação camuflada por seu sorriso amarelado, percebo o quanto se torna importante ao meu ego, escancarar-lhe todo amor que sinto, enchê-la de beijinhos e abraços que afagam o bolor do seu coração neste momento. Tenho observado a tristeza que lhe corrói a alma e tira as noites de sono. E venho, secretamente, caindo aos pedaços.
Amo-lhe. A cada segundo que inspiro espinhos e expiro gotas de sangue. Amo-lhe de modo incessante e incondicional.
Se ao menos pudesse tomar-lhe a dor enquanto descansas um pouco. Estamos caídos, mas irão nos dar as mãos...e seguiremos de cabeças erguidas, por caminhos tortos. E sempre estaremos rodeados por dor, mas nosso amor comum nos salvará eternamente.
Te amo.

domingo, 26 de setembro de 2010

27-09-10

Curiosamente,
a
três
ou
quatro
dias
atrás,
Bruno
ouviu
os
pássaros
cantarem
estranhamente,
enquanto
esperava
as
ligações
de Vitória que
nunca
chegaram.
Numa
tentativa
desesperada
de
afagar sua paz interior,
nadou
livremente
no
mar
Mediterrâneo
e,
em
pensamento
,
visitou
o
coração
da
amada,
imaginando
poder
desestruturar
o orgulho
que
infelizmente
a
dominava,
causando
repulsa
e
desconforto
contínuo.
De
maneira
inocente,
imaginou
a
cadeira
de
Vitória
posicionada
ao
seu
lado,
no
baile
de
formatura.
Não
escondendo
o
sorriso
que
brotava
em
seu
rosto
pálido
e
avermelhado,
enroscou
disfarçadamente
por
debaixo
da
mesa
suas
pernas,
nas
da
garota.
Sentiu
a
calmaria
daquele
momento
e, de olhos fechados,
brincava
de
identificar
todos
os
detalhes
do
vestido
dourado
que
a
moça
usava.
Bem,
cansado
de
nadar,
Bruno
volta
para
casa.
Seus
pensamentos
estão
confusos
: Por que diabos
Vitória
faria
tamanha
confusão
com
seu
coração?
Por que
ela
houvera
omitido
tantas
palavras
camufladas?
Se
ao
menos
Vitória
tivesse
um
refluxo
e
simplificasse
tudo
o
que
não
foi
feito
naquela
noite;
se
ao
menos
ela
não
permitisse
que
seu
orgulho
engolisse
todas
as
suas
palavras...
Provavelmente
Bruno
estaria
com
o
mesmo
sorriso
dispensado
no
baile
de formatura
.
Provavelmente as folhas secas, jogadas na varanda suja da sua casa, ainda seriam verdes
e
os
lírios
que
ganhou
de
presente,
não estariam mortos.
Talvez
o
casal
estaria
saboreando
o
gosto
amargo
e
doce
do
cacho
de
uvas,
sentados no chão da sala
...
Mas não.
Nada
disso, de fato,
aconteceu.
Hoje
as
palavras
de
Bruno
tendem
aos
melancólicos
e
dolorosos
buracos
que
Vitória
deixou
em
seu
coração.
Os
buracos
mal
cobertos
com
as
palavras
mastigadas,
no
estômago
da
assassina
de
corações
( !!!);
palavras
que
nunca
existiram,
que
nunca
irão
existir.
Hoje,
Bruno
sabe
que
os
ensaios
feitos
foram
muito
mal
planejados,
e
durante
as
próximas
horas
e dias
que
se
seguem,
a saudade do amante têm sido esquecida.
Tanto
quanto
os
planos
que
continuarão
escorrendo
pelo
ralo,
junto
com
a
chuva.
Pobre
Bruno,
o amor não esteve ao seu lado,
mas
eu
sei
que
você
irá
superá-lo.
Antes
mesmo
que
você
imagine.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

31-08-10

Parabéns. Você tem provado, de maneira indiscutível, quanto tenho me enganado a seu respeito. Quão mentiroso e insensível é o rosto escondido atrás da máscara encantadora e compreensiva que conheci a pouco, quando um bebê soluçava querendo os ombros da mãe. Sua gratificação será o abandono e seu orgulho será ferido, assim como da última vez. Pesada e infantil continuará sua cabeça: maravilhosas novidades, desejo-lhe. Em contrapartida à sua camuflada dor de cotovelo e comumente com minha própria surpresa, sinto-me feliz e aliviado. Obrigado, pois sem perceber, "o tiro saiu pela culatra". Agora chore sozinha, pois já não estarei ao seu lado para acolher suas lágrimas. Enquanto chora, perceba o quanto cresci e aprendi a viver, note minha vitória. Martirize, sozinha, sua dor eterna.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

26-08-10

De repente me peguei invadindo sua intimidade.
E senti.
Sim, eu senti um vazio
ácido, derretendo parte
do meu coração.
Ao ver suas fotografias, percebi que
para 'muito', ainda estou
longe das suas prioridades. Pensei
em parte
do que já vivi e me
aborreci lamentando pela
falta do que eu não sei lidar ou cobrir.
Para tanto, a vida
têm me deixado
com um
pé atrás da orelha, em dias tenebrosos. Sobre a insegurança,
descrevi
em várias fases,
muitas frases
aleatórias.
Rodeando...é isso que a vida me tem feito.
Não há fluxo seguro
para exigências
'descabíveis'; as
vejo como absurdas...mas confesso que
gostaria de tê-las. Ou
podê-las. Querer não é poder. Pelo menos não por enquanto.
Enquanto vivo, vejo o sol se apagando. E apagando. E apagando.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

de tanta vida, aprendemos a dar valor
apenas em quem realmente é
merecedor. de verdade? não me importo
em agradar aos porcos sociais.
aprendemos a lidar com eles simplesmente
convivendo. percebemos nos revigoramos
facilmente e que muito pouco
nos importam pessoas com perfis
descartáveis e ilusórios. contudo,
notamos que somos tantos
sorrisos e descontentamentos
em apenas um corpo físico. tanto somos.
acumulamos tantas
histórias...

domingo, 18 de julho de 2010

13/07/2010

Fica olhando o tempo enquanto reprimem de frio braços e rostos arranhados na calada noite de verão. Sente lágrimas de sangue escorrendo seu rosto e arrepio dentro da orelha mal enxugada. Sabes que todo sofrimento será em vão. Sente este instante numa tórrida encenação de drama, mas sabe cada pontada da íngreme dor que cada cena lhe traz. Enquanto desabafa, deve trocar o grafite e cada vez que a ponta da lapiseira quebra, deseja incesantemente não ser como é. Não ter o que tem. Não precisar de ninguém. Vê na poesia escrita por seus dedos sujos de gozo a necessidade de, a cada milésimo de segundo ser cada vez menos dependente. Sente lágrimas rolarem novamente. E agora, sente medo dos fantasmas que o circulam, enquanto percebe cada gota de Pedro caindo sob seu corpo. Todos os seus dedos, todos, estão gelados e enrugados. Toda sua vaidade caiu por terra. Ouve o som vibrante da vitória dos impunes. Sente necessidade de agir com movimentos lentos e descontínuos, mas não tem vontade de reagir. E, ainda com frio, não há necessidade de se agasalhar. Tens aparência inferior à aparência física de três ou quatro doentes juntos e, com certeza, se contentaria com a pena de qualquer outra pessoa que se comovesse com o seu estado. Então, agora com ouvidos secos pelo vento gelado que ainda sente, pensa que a noite já foi muito longa e se lamenta por mesmo depois de tudo...mesmo sabendo que és um louco civilizado, perceber que continua como era. E que suas mãos continuam abertas pedindo socorro.

sábado, 10 de julho de 2010

doces sonhos...ilusões,talvez.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

na 3º pessoa masculina do singular.

Levi, todo menino um dia será homem. Se em seu coração, uma agonia reprime o vazio e a música que hoje habitam em você; não há motivos claros para perdas recentes, portanto, qual o real motivo do vazio que agora te sufoca? Por que te permites levar, ou deixar ser levado, como preferir, pela bossa nova que meu dedo polegar exerce sobre o teu? E a vida continuará sendo criação sua...reaja e invente, não só um, mas tantos outros tipos de defesas. Sorria enquanto engana, não sua tristeza, mas a melancólica saudade das boas horas que juntos inventamos; esteja ou não o céu cinzento; acontecendo o que acontecer; significando o que significar.

The real point of view

In my heart, an agony represses, the emptiness and the music that inhabit still in my heart. Are there no reasons for recentes losses, but which the reason of the emptiness that I feel? Why do allow to let to take me for the bossa nova that his thumb exercises on mine? And the life is still my creation; then I still imagine and I react, not only a, but several types of defenses. I smile while I deceive, no my sadness, but the longing of the good hours that we invented together. Every boy, one day will be a man. Happen what to happen, mean what to mean.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

...

Quão doce és, invisível e acentuada outra mordida; pecaminosa e farta, maçã de Eva.
Ácido e azedume espalhas dentre os porcos incrédulos, hediondos sem coração.
Reviva a cortada face e seu exército; exército que sinto nojo e repugnância.
Ressurja vergonha e insatisfação alheira.
Envenenem-se porcos, envenenem-se!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sonho do ******

Noite passada eu tive um sonho...
Você estava aqui. Não na minha casa, mas na minha cidade.
Era outro lugar, não lembro que lugar, talvez nem o conheça.
Só me lembro de detalhes que achei que, quando acordasse, seriam apenas rabiscos e manchas nas minhas lembranças.
Havia uma janela que ficava à frente de um prédio. Era no alto, pois de onde estávamos, podíamos ver as nuvens. Além disso ventava.
A janela estava semi-aberta, o que proporcionava ao ambiente um ar melancólico de um fim de tarde fresco. O sol estava se pondo por entre as nuvens que formavam uma espécie de escudo, impedindo assim, que os raios solares tocassem os corpos nus que estavam sobre a cama.
Lembro-me de estar encostado, nem deitado, nem sentado, na cabeceira da cama, de costas para a janela.
Você estava por entre minhas pernas, encaixado de uma forma perfeita. Os seus braços envolviam minhas costas, suas mãos na minha nuca...
Você gemia baixo, mas o suficiente para eu, que estava de olhos fechados, sentisse que o momento era especial para ambos.
O movimento era quase que ensaiado, numa velocidade constante...
Nossos corpos então suavam, não o suficiente para molhar os lençõis daquela enorme cama de madeira escura, mas o bastante para que nossa pele deslizasse uma sobre a outra, deixando vestígios de nossos desejos.
Inclinei minha cabeça para tráz, senti um cheiro de terra molhada. O tempo havia passado e agora, pequenas gotas de chuva tocavam suavemente o vidro da janela, produzindo aquele som melódico, nostálgico.
De fora, vinha o som dos carros. Ele não era nada de perto da nossa respiração, agora mais rápida pelo ecstasy do momento.
Sua barba agora roçava meu pescoço.
Mordi sua orelha, enquanto suas unhs estavam passeando por todo o território, agora familiar, das minhas costas. Provavelmente, deixaria marcas no dia seguinte.
Num movimento brusco, levantou minhas pernas e colocou-as sobre seus ombros.
Agora nossos beijos, acelerados, nos deixavam cada vez mais ofegantes.
De repente, percebi sua postura mudar, ao mesmo tempo, de dentro de mim, senti aquela sensação surgindo. Sem que eu pudesse controlar, senti arrepio, frio, calor...Meus olhos fecharam novamente, o ar custava a entrar nos pulmões e, na fração de segundo seguinte, sobre meu corpo jorrava aquele líquido viscoso que ambos aguardávamos seu manifesto.
Não sentia mais nada. Anestesiado, ainda ofegante, pude perceber que nossos gozos foram, como se por acordo, sincronizados.
Podia sentir que ainda esava dentro de mim. Seus braços ainda me envolviam, quando senti minha cabeça girando. Eu precisava permanecer de olhos fechados.
Agora deitados lado a lado, encostei minha cabeça no eu peito e por ali fiquei escutando seus batimentos enquanto recuperava os sentidos.
O vento agora soprava do lado de fora da janela. Havia anoitecido.
Depois de um breve tempo deitados, só me lembro de ouvir sua voz resmungando algo inaudível e eu concordando com a cabeça, ainda de olhos fechados.
E quando senti sua repiração, seu rosto frente ao meu, abri os olhos lentamente.
Você estava sobre meu corpo, inclinado de forma a ficar parado bem sobre meu rosto.
Me deu um pequeno beijo e levantou-se.
Já estava se vestindo, aquela cueca-sunga branca que eu tanto gostava. Estava de costas pra mim, mas me olhando através do grande espelho retangular que ficava ao lado da porta.
-Pizza? Você perguntou, com o celular já nas mãos.
- Uhum...Resmunguei automaticamente, e segundos depois, mesmo sentindo minha barriga roncar, adormeci.
Quando abri os olhos novamente não senti mais sua presença.
Pela janela, mesmo estando fechada, eu percebi, pela claridade, que o sol já deveria ter nascido à algumas horas. Mas eu estava novamente deitado na minha cama, no mesmo quarto onde, neste momento, escrevo estas palavras.
No escuro, sozinho...sem você.


POR http://ideologiadecuerola.blogspot.com

domingo, 13 de junho de 2010

Meu DEUS, me dê força pra continuar seguindo, mesmo com a quase certeza de uma tristeza; fica no meu coração enquanto o mundo e as dúvidas tentam me afastar de VOCÊ. Eu te amo, meu DEUS. Dê felicidade, para minha família, meus amigos, inimigos e todos que sentem-s rejeitados.

domingo, 16 de maio de 2010

Tenho vinte anos, um alargador de 8 mm na orelha esquerda e gostaria de codificar alguns números em uma pequena tatuagem na minha nuca, em forma de código de barras. Uso mochila estampada. Ponho óculos escuros e shorts, antigas calças cortadas, quando faz calor. Por isso nem sempre sou levado a sério - mas pouco me importa. Vivo de ouvir histórias e conto a minha à quem perguntar. Me apaixono, com alguma frequência, por pessoas, coisas, paisagens e exijo reciprocidade. Evito exposição. Do sol, inclusive; quando não estou em festas bem frequentadas e pessoas bem resolvidas. Me arrependo de muitas coisas e não as repetiria, se pudesse. Não posso dizer que só faço o que gosto, mas nunca faço o que não gosto. Só li metade da metade dos poucos livros que tenho. Minha memória é péssima, mas há coisas que nunca serão esquecidas. Gosto de ser subestimado, porque o mundo da voltas. Não sou vítima do inferno astral que, para mim, dura apenas dois meses. Escrevi esse texto sob encomenda. Não disse mentira alguma: aceito o vício e a virtude. Faço questão do H em meu sobrenome. Sem ele, eu não seria eu.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Just my time.

Ainda com pessoas maravilhosas que me querem com propostas também maravilhosas, sinto que esse é um tempo reservado único e exclusivamente a mim.
Tenho me cuidado muito, mas quero cuidar ainda mais de mim; eu estou tão feliz.
Realmente me encontrei em um amor profundo comigo mesmo e com DEUS.
Não sei como falar isso sem magoá-las, mas esse é o meu tempo pessoal; que só será voltado a mim, a alguns amigos e à família. Desejo mesmo que as pessoas entendam; não é raiva, vergonha ou desinteresse; é apenas a minha hora, meus minutos que dedico, carinhosamente, à mim mesmo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Não há motivo para reclamações e queixas desnecessárias; DEUS já se encaregou de curar minhas futuras e atuais feridas.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Lembranças

Seu olhar me deixa paralisado, estagnado no tempo e nas circunstâncias que se acometem. Sob meu corpo, seus braços enlaçam: poesia moderna e contemporânea. Palavras absurdamente desconexas, se completam com a emoção daquele momento. Alfa e Ômega. Arrepiam-se os pêlos, causando calafrios. Seu olhar continua me paralisando. "Não vá embora", penso em vão. Saudáveis são os dias que se passam ao seu lado. À três horas de distância, hoje a vida nos separa. Não, você não foi embora, continua acarinhando, vivo, o meu coração.

2010, 03, 05.

Amar é padecer no paraíso, já dizia o filósofo.
Amo minha mãe, meu pai, minha irmã, alguns amigos e meu amor =]

terça-feira, 23 de março de 2010

in english

Take me, wind of detachment, slow me wich paths will be traversed by the pursuit of freedom. I do not want to belong to this material plane, do not want to hurt people on negative feelings.
I want resulting emotions ones that cause me chills of absolute satisfaction. Constantly desire to be loved, I want to be needed.
The tears run down to me, are packed with healing and bring me intense inner peace. That peace is conducive to the world. Let the world be happy and the life, easier. Dá-me maturidade para enfrentar situações difíceis.
Makes it possible for me to just tell myself to solve my problems and headaches. Allow me life, I always up for a fall, to stronger the time of the fall.
Wind take m to the sky, slowing the meaning of life. I fly with the birds and listen to their songs. Kill me personal pleasure. Show me your secret. Show me your understanding. I want to sing, visit nursing homes and donate Christmas gifts to children discredital.

em português

Me leve, ó vento do desapego, me mostre quais caminhos serão percorridos pela busca da liberdade. Não quero pertencer a este plano material, não quero ferir pessoas com sentimentos negativos.
Almejo ações que resultem emoções queridas, que me causem arrepios de satisfação absoluta. Constantemente desejo ser querido; desejo ser necessário.
Que as lágrimas que me escorram sejam abarrotadas de cura e me ragam intensa paz interior. Que essa paz seja favorável ao mundo. Que o mundo seja feliz e a vida, simples. Give me maturity to face difficult situations.
Torna-me possível contar apenas comigo mesmo para resolver meus problemas e dores de cabeça. Permita-me, vida, que eu sempre levante de um tombo, mais forte do que o momento da queda.
Me leve vento, para o céu. Me mostre seu segredo. Me mostre a sua compreensão. Quero cantar, visitar asilos e doar presentes de Natal para crianças desacreditadas.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Não sou

Sou um enigma e talvez esteja fechado a sete chaves que foram guardadas em várias partes do mundo.
Sou um estranho e mesmo enquanto estranho, gosto de ser tratado hora como pessoa normal, hora como louco.
Sou roqueiro, sambista, clubber, pagodeiro, sentimental; sou música popular brasileira.
Sou carência e solidão; alegria e emoção.
Sou o sorriso acanhado da criança que implora o trocado do motorista que fecha os vidros do carro, frio e inabalável; sou o exagerado sorriso da mulher que anseia e consegue o amor e a fidelidade do marido que cuida e ama os filhos.
Sou vítima, cúmplice, culpado, réu e ferido.
Sou a etiqueta que estampa sua marca na gola de uma camiseta velha e rasgada; sou o sapato de luxo da perua desvairada; sou a moda dos foras de moda.
Sou o último gole d'água no deserto, sou uma gota imersa na imensidão do mar mediterrâneo.
Sou a senhora de oitenta anos que morreu sonhando com o maior interesse e amor dos netos que nunca teve; sou sua melhor amiga que morreu atropelada por uma moto na contra-mão, com traumatismo craniano, quando tinha apenas 18 anos.
Sou a satisfação pessoal, a satisfação de um grupo, mas a insatisfação de um mundo.
Sou a esperança depositada por meus pais no meu nascimento à minha morte.
Sou o céu, o inferno, o entendido, o subentendido e o não entendido; o presente o passado, o futuro e o pós futuro.
Sou a vitória, a raça, a gana e a vontade da vida.
Sou verdade, coragem, suor, vaidade.
Sou o urbano, o selvagem.

sábado, 6 de março de 2010

aproxima-se; me aperta.

Tenho tentado curar minha carência com meus amigos...
A carência é um sentimento estranho, não é?
Poxa, a gente mal se encontra no msn...mas tento relevar e, contudo, volto a tentar a curar minha carência com meus amigos, já que nem recados seus no orkut eu tenho recebido.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

8 minutos em 23/02/2010

[23:18]U: Oi meu lindo, tudo bem?
[23:18]U: TUDO BOM?
[23:18]U: Kim?
[23:18]U: Kim, eu to na casa da Carol, o pai dela precisa do notebook e eu vou ter que sair
[23:18]U: quero dizer que te amo muito
[23:18]U: to com saudade
[23:18]U: e penso em vc TODOS
[23:18]U: os dias
[23:18]U: na escola, em casa e em tudo
[23:18]U: minha net ta ruim
[23:18]U: e não da pra entrar muito
[23:18]U: lindo te amo
[23:19]K: ¬¬
[23:20]U: Kim to com saudade de vc
[23:20]U: "/
[23:20]U: muita
[23:20]K: eu tbm to, mas a gente não consegue conversar mano¬¬
[23:20]K: amor
[23:20]U: não é pq eu não quero
[23:21]U: é q não ta dando
[23:21]K: "/
[23:21]U: ?
[23:21]K: aaah a gente não consegue conversar nunca
[23:21]K: "/
[23:21]K: eu entendo seu lado, claro
[23:21]K: mas eu to com um aperto no coração de não termos tido chance para conversar
[23:22]U: eu tbm
[23:22]U: kim
[23:22]K: poxa, queria ficar falando com você
[23:22]U: não posso falar mais
[23:22]K: ta
[23:22]U: =/
[23:22]K: tchau
[23:22]U: meu tio quer o notebook
[23:22]U: =/
[23:22]U: eu te amo
[23:22]U: to pensando em vc todo dia mesmo
[23:22]U: sério
[23:23]K: eu tbn
[23:23]U: e vai dar certo da gente conversar
[23:23]K: ta
[23:23]U: por favor não pense ruim de mim
[23:23]U: eu te amo muito mesmo
[23:23]K: não to pensando amor
[23:23]K: só sinto por não podermos ficar conversando
[23:24]U: bom meu lindinho
[23:24]U: to indo
[23:24]U: =~~
[23:24]K: vai dormir na casa da carol?
[23:24]U: amanhã eu faço de tudo pra entrar no msn
[23:24]U: te juro
[23:25]K: entra nese horário por favor
[23:25]U: num ta dando mesmo
[23:25]K: vamos pensar positivo que vai dar TUDO CERTO
[23:25]U: é
[23:25]U: Bjão
[23:25]U: TE AMOOOOOOOOOOOOOOOOOO
[23:26]k: saber que você ta bem não é o suficiente...não é oq eu queria, mas pelo menos hoje, de acordo com as circunstâncias, eu entendo a situação
[23:26]U: s2

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Insisto: "Não tem desespero não"... o trecho daquela música...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Agora? Sou saudade, meu querido amor.

Por um momento me peguei pensando em você.
Em todos os abraços doados nos maravilhosos dias de verão; beijos, toques, olhares e carinhos intensificados, completos e complexos que transmitiam sensação extrema de conforto e de paz. A tristeza passava longe daqueles nossos momentos. Nossos sorrisos eram escancarados.
Agora? Tambem me peguei pensando em você.
Pensei que a carência deixada me torna num coração, o buraco frio e sem agasalho que me atormenta com a sua ausência. Me peguei cantarolando trechos de músicas românticas, cujos temas principais eram a saudade e a necessidade de sua mão enroscada na minha; da sua respiração se confundindo com a minha e dos seus olhos encarando, desafiando e proseando com os meus.
So longing, my dear love.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

so happy and longing

Se a vida me dá nova chance, é porque ambos merecemos estar vivendo esse mágico momento...eu só sinto pela distância...mas não vamos falar de coisas negativas, né? Porque se tudo o que precisamos é de nós mesmos, a própria vida também se encarregará de nos unir cada vez mais...Amém!
Sabe aquela saudaaaaade apertada no peito? Pois é.
Tenho-o com um apreço inexplicável.
Momentos bons e eternos.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A vida sempre foi regrada por comentários bondosos e maliciosos de um mundo inteiro.
Nem mesmo Jesus ficou livre das dúvidas impostas pela sociedade que ia contra seus ideais.
Se quando não fazemos, insistem que fazemos, porque não fazermos para realmente terem motivo para falar? Ao menos sairíamos com a sensação de que valeu ou não a pena...
Além do mais, seríamos mais felizes, pois de tal forma, teríamos realmente tentado...tentado buscar um motivo para ser feliz; nos reinventando a cada dia, independente da opinião dos outros.
Quando essas tentivas não te viciam nem prejudicam sua saúde mental, espiritual e fisionômica, ao meu ver, elas se tornam válidas.
Insisto em afirmar que não me importo com o que as pessoas, de maneira geral, pensam sobre mnha vida e minhas atitudes. Tenho certeza (tenham também), que as pessoas que REALMENTE ME IMPORTAM, sabem da verdadeira verdade. A verdade da minha boca, não as falsas verdades que nos aparecem hora ou outra.
Quanto ao meu final de semana, VOCÊ sabe que realmente é bom quando está do meu lado. As coisas impostas pela sociedade talvez não sejam fáceis de engolir, mas acalme-se, enquanto pudermos "nos contar", estaremos seguros. Lembre-se...tudo requer calma e inteligência. Te adoro, espacial!
Quando ouvir "Let Love Down - Lady Gaga" ou "Sonhos - Caetano Veloso", lembre-se de quanto me importo com você.
Acredito, neste momento, que minhas palavras são claras e suficientes, ao casarem-se com a melodia das músicas.
=*