quinta-feira, 29 de julho de 2010

de tanta vida, aprendemos a dar valor
apenas em quem realmente é
merecedor. de verdade? não me importo
em agradar aos porcos sociais.
aprendemos a lidar com eles simplesmente
convivendo. percebemos nos revigoramos
facilmente e que muito pouco
nos importam pessoas com perfis
descartáveis e ilusórios. contudo,
notamos que somos tantos
sorrisos e descontentamentos
em apenas um corpo físico. tanto somos.
acumulamos tantas
histórias...

domingo, 18 de julho de 2010

13/07/2010

Fica olhando o tempo enquanto reprimem de frio braços e rostos arranhados na calada noite de verão. Sente lágrimas de sangue escorrendo seu rosto e arrepio dentro da orelha mal enxugada. Sabes que todo sofrimento será em vão. Sente este instante numa tórrida encenação de drama, mas sabe cada pontada da íngreme dor que cada cena lhe traz. Enquanto desabafa, deve trocar o grafite e cada vez que a ponta da lapiseira quebra, deseja incesantemente não ser como é. Não ter o que tem. Não precisar de ninguém. Vê na poesia escrita por seus dedos sujos de gozo a necessidade de, a cada milésimo de segundo ser cada vez menos dependente. Sente lágrimas rolarem novamente. E agora, sente medo dos fantasmas que o circulam, enquanto percebe cada gota de Pedro caindo sob seu corpo. Todos os seus dedos, todos, estão gelados e enrugados. Toda sua vaidade caiu por terra. Ouve o som vibrante da vitória dos impunes. Sente necessidade de agir com movimentos lentos e descontínuos, mas não tem vontade de reagir. E, ainda com frio, não há necessidade de se agasalhar. Tens aparência inferior à aparência física de três ou quatro doentes juntos e, com certeza, se contentaria com a pena de qualquer outra pessoa que se comovesse com o seu estado. Então, agora com ouvidos secos pelo vento gelado que ainda sente, pensa que a noite já foi muito longa e se lamenta por mesmo depois de tudo...mesmo sabendo que és um louco civilizado, perceber que continua como era. E que suas mãos continuam abertas pedindo socorro.

sábado, 10 de julho de 2010

doces sonhos...ilusões,talvez.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

na 3º pessoa masculina do singular.

Levi, todo menino um dia será homem. Se em seu coração, uma agonia reprime o vazio e a música que hoje habitam em você; não há motivos claros para perdas recentes, portanto, qual o real motivo do vazio que agora te sufoca? Por que te permites levar, ou deixar ser levado, como preferir, pela bossa nova que meu dedo polegar exerce sobre o teu? E a vida continuará sendo criação sua...reaja e invente, não só um, mas tantos outros tipos de defesas. Sorria enquanto engana, não sua tristeza, mas a melancólica saudade das boas horas que juntos inventamos; esteja ou não o céu cinzento; acontecendo o que acontecer; significando o que significar.

The real point of view

In my heart, an agony represses, the emptiness and the music that inhabit still in my heart. Are there no reasons for recentes losses, but which the reason of the emptiness that I feel? Why do allow to let to take me for the bossa nova that his thumb exercises on mine? And the life is still my creation; then I still imagine and I react, not only a, but several types of defenses. I smile while I deceive, no my sadness, but the longing of the good hours that we invented together. Every boy, one day will be a man. Happen what to happen, mean what to mean.