sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

mãe.

Ao lembrar da dor que cortava o peito e me deparando com a insatisfação camuflada por seu sorriso amarelado, percebo o quanto se torna importante ao meu ego, escancarar-lhe todo amor que sinto, enchê-la de beijinhos e abraços que afagam o bolor do seu coração neste momento. Tenho observado a tristeza que lhe corrói a alma e tira as noites de sono. E venho, secretamente, caindo aos pedaços.
Amo-lhe. A cada segundo que inspiro espinhos e expiro gotas de sangue. Amo-lhe de modo incessante e incondicional.
Se ao menos pudesse tomar-lhe a dor enquanto descansas um pouco. Estamos caídos, mas irão nos dar as mãos...e seguiremos de cabeças erguidas, por caminhos tortos. E sempre estaremos rodeados por dor, mas nosso amor comum nos salvará eternamente.
Te amo.