terça-feira, 31 de agosto de 2010

31-08-10

Parabéns. Você tem provado, de maneira indiscutível, quanto tenho me enganado a seu respeito. Quão mentiroso e insensível é o rosto escondido atrás da máscara encantadora e compreensiva que conheci a pouco, quando um bebê soluçava querendo os ombros da mãe. Sua gratificação será o abandono e seu orgulho será ferido, assim como da última vez. Pesada e infantil continuará sua cabeça: maravilhosas novidades, desejo-lhe. Em contrapartida à sua camuflada dor de cotovelo e comumente com minha própria surpresa, sinto-me feliz e aliviado. Obrigado, pois sem perceber, "o tiro saiu pela culatra". Agora chore sozinha, pois já não estarei ao seu lado para acolher suas lágrimas. Enquanto chora, perceba o quanto cresci e aprendi a viver, note minha vitória. Martirize, sozinha, sua dor eterna.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

26-08-10

De repente me peguei invadindo sua intimidade.
E senti.
Sim, eu senti um vazio
ácido, derretendo parte
do meu coração.
Ao ver suas fotografias, percebi que
para 'muito', ainda estou
longe das suas prioridades. Pensei
em parte
do que já vivi e me
aborreci lamentando pela
falta do que eu não sei lidar ou cobrir.
Para tanto, a vida
têm me deixado
com um
pé atrás da orelha, em dias tenebrosos. Sobre a insegurança,
descrevi
em várias fases,
muitas frases
aleatórias.
Rodeando...é isso que a vida me tem feito.
Não há fluxo seguro
para exigências
'descabíveis'; as
vejo como absurdas...mas confesso que
gostaria de tê-las. Ou
podê-las. Querer não é poder. Pelo menos não por enquanto.
Enquanto vivo, vejo o sol se apagando. E apagando. E apagando.